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::: Lição 12 - Dia 23 de Junho de 2024 ::: Comentarista: Missª Françoise Bernardo França Guimarães :::

Trabalhando e Aguardando o Mestre

Texto Áureo

“E tudo quanto fizeres, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.” (Colossenses 3:23)

Verdade Prática

O Senhor recompensará seus servos fiéis que fizeram o que puderam segundo suas capacidades.

Objetivos da Lição

- Mostrar o dono dos talentos, os talentos e o servo na parábola.

- Falar sobre a atuação no Reino.

- Destacar a diferença entre o mordomo fiel e o negligente.

Leitura Semanal

Segunda-Feira | Mateus 25:23 | Fiel no pouco

Terça-Feira | 1 Coríntios 15:58 | Firmes e constantes

Quarta-Feira | Colossenses 3:23 | Faça de todo o coração

Quinta-Feira | Salmos 90:12 | Ensina-nos

Sexta-Feira | 1 Coríntios 10:31 | Tudo para a glória de Deus

Sábado | Mateus 5:14 | Resplandeça vossa luz

Hinos Sugeridos

123 e 300

Motivo de Oração

Ore para que venhamos compreender sempre as nossas responsabilidades no Reino.

Esquema da Lição

Introdução

1. Interpretação da Parábola

2. Atuando no Reino

3. Recompensa

Conclusão

Leitura Bíblica em Classe

Mateus 25:14-30

14- Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.

15- E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

16- E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.

17- Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.

18- Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.

19- E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.

20- Então aproximou-se o que recebera cinto talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.

21- E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

22- E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.

23- Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entre no gozo do teu senhor.

24- Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;

25- E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.

26- Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?

27- Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.

28- Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.

29- Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.

30- Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.

Introdução

Anteriormente vemos Jesus como noivo, agora O veremos como um homem de negócios que se ausenta de sua terra.

Contada por Jesus na semana em que foi traído, essa parábola nos alerta sobre a responsabilidade de tirar o máximo proveito da oportunidade que nos foi confiada. Ela nos ensina a usar o intervalo de tempo antes da volta de Jesus de maneira sábia.

1. Interpretação da Parábola

ocalizada na narrativa bíblica logo após a Parábola das Dez Virgens e com uma estrutura clara, a Parábola dos Talentos introduz circunstâncias, detalha a atividade dos servos e prepara o terreno para o retorno do Senhor que trará o ajuste de contas.

1.1. O Dono dos Talentos.

Vemos claramente na narrativa a vida no Oriente no tempo de Jesus. Um homem rico que se ausentava confiou seus bens a seus servos de confiança, e que, em sua ausência, ele esperava que seu dinheiro não ficasse parado.

Assim como muitos estudiosos, entendemos que este homem rico representa Jesus. Depois que o Mestre ressuscitou, Ele se ausentou da terra, mas confiou a seus servos uma missão, Sua autoridade e Seus dons.

1.2. Talentos.

Aqui a palavra “talento” não se refere à habilidade, mas a uma unidade de peso. Aos servos foi confiado um determinado valor, chamado de “talento”. Isso significa que um senhor estava confiando a seus servos uma medida de sua riqueza. Estima-se que o talento equivalia a seis mil denários; sendo que um denário era o salário pago pela diária de um trabalhador comum. Tratava-se, portanto, de um valor exponencial.

1.3. Servos.

A cada servo foi confiada quantidades diferentes de talentos. Um servo recebeu cinco talentos e dobrou o valor. O mesmo também fez o servo que recebeu dois talentos. Porém, o outro que recebeu apenas um talento, enterrou esse talento e ficou aguardando. Vale ressaltar que a prática de esconder dinheiro no solo era uma medida comum de segurança naquela época.

Podemos ver rapidamente com essa situação que: o sevo fiel é aquele que, independentemente da quantidade de talentos recebidos, demonstra responsabilidade e diligência. Não se observa o mesmo do outro servo, o que decidiu enterrar o talento. Este mostrou-se medroso e negligente, foi rapidamente repreendido por seu mestre, que o chamou de “mau, preguiçoso e inútil”.

Muitos dos que se intitulam seguidores de Cristo hoje em dia são como o servo inútil. Eles não amam Jesus de coração, são motivados pelo medo de um Deus severo ou estimulados por achar que podem barganhar com Deus. Não há nesses corações dedicação real a Deus, eles não aproveitam o que Deus lhes dá e agem com ingratidão.

2. Atuando no Reino

Há muito para aprendermos aqui sobre a maneira como os crentes devem viver nesse intervalo entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. Ele não deixou Seus servos sem suprimento e trabalho nesse tempo de ausência.

Esse tempo não é uma espera passiva. Cristo não tem servos para ficarem ociosos, mesmo porque a fé sincera é revelada nas ações (Tiago 2:26). Todos nós que somos servos de Deus devemos aproveitar tudo o que nos é dado e usar para expandir o Reino. Gostamos de ver e sentir o mover do Espírito em nosso meio, mas precisamos entender que a manifestação do Espírito é dada ao homem tanto para edificação, como também para o proveito.

3. Recompensa

Jesus é o dono dos bens e nós somos seus mordomos. É honroso para nós receber algo de Deus e fazer frutificar, porém receber talentos não significa ser aprovado por Deus. Muitos recebem talentos e revelam um caráter fiel ou negligente. Vimos no relato de Mateus que os servos não foram julgados pela sua capacidade e sim pela sua fidelidade.

As mesmas palavras ditas ao primeiro servo foram repetidas ao segundo. E o primeiro apresentou uma capacidade maior para fazer frutificar os talentos que o segundo, porém sua recompensa não foi maior.

3.1. Mordomo Fiel.

Este é aquele que demonstra sua fidelidade multiplicando os recursos que seu Senhor colocou em suas mãos. E em seguida verá sua fidelidade recompensada pelo Senhor, terá o elogio do Senhor, terá maiores responsabilidades e a alegria da intimidade. O mordomo fiel sabe utilizar de forma simples a sua capacidade para o crescimento do Reino.

Algo que nos revela o amor e o cuidado de Deus é o fato de que Ele nos entrega aquilo que está dentro da nossa capacidade, pois seria injusto se confiasse a nós algo que não pudéssemos administrar.

3.2. Mordomo Negligente.

Este foi incapaz de perceber a bondade de seu senhor. Pelo seu comportamento e sua declaração, vemos que ele estava acusando o proprietário de ser cruel e maldoso. Vale destacar que a negligência é solenemente penalizada (Mateus 25:26-30) com a repreensão do Senhor (Mateus 25:26-27), com a perda de responsabilidade (Mateus 25:28-29) e com o banimento eterno da proximidade com o Senhor (Mateus 25:30).

Conclusão

O significado desta Parábola não ficou limitado somente aos discípulos, mas alcança a todos os cristãos de todas as épocas. Ela aborda o valor do Reino e a grande responsabilidade que ele representa para nós, que recebemos talentos, para cuidar diretamente das mãos de nosso Senhor.

Seguindo nosso dever de servir a cada dia, experimentaremos algo que com nada se compara, que é a promessa de que eternamente participaremos da alegria com nosso Senhor.

 

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Landerson Bruno

E-mail: landersonbruno@gmail.com

Macaé - RJ - Brasil