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::: Lição 11 - Dia 16 de Junho de 2024 ::: Comentarista: Missª Françoise Bernardo França Guimarães :::

Aí Vem o Noivo

Texto Áureo

“E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.” (Mateus 25:11-12)

Verdade Prática

A realidade do arrebatamento da Igreja é um fato de grande alegria para os fiéis e de pavor para os descompromissados.

Objetivos da Lição

- Apresentar a cultura do casamento judaico.

- Diferenciar as virgens loucas das virgens prudentes.

- Destacar a prudência na espera da volta do Noivo.

Leitura Semanal

Segunda-Feira | Mateus 25:13 | Vigiai

Terça-Feira | Lucas 12:40 | O Filho do homem

Quarta-Feira | Tiago 5:7 | Aguardando-O com paciência

Quinta-Feira | 1 João 2:28 | Permanece Nele

Sexta-Feira | 2 Coríntios 11:2 | Tem zelo por nós

Sábado | João 14:28 | Ele virá

Hinos Sugeridos

469 e 525

Motivo de Oração

Ore para que não estejamos despreparados na volta do Noivo.

Esquema da Lição

Introdução

1. Interpretação da Parábola

2. As Virgens

3. Prudência

4. Arrebatamento

Conclusão

Leitura Bíblica em Classe

Mateus 25:1-13

1- Então o Reino dos Céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.

2- E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.

3- As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.

4- Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.

5- E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.

6- Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.

7- Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.

8- E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.

9- Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.

10- E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.

11- E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos.

12- E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.

13- Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.

Introdução

O pano de fundo da Parábola das Dez Virgens é a comparação do Reino dos Céus com uma festa de casamento. Jesus estava assentado no Monte das Oliveiras, Ele conversava com seus discípulos sobre os últimos acontecimentos e a Sua segunda vinda.

É uma das parábolas de Jesus mais conhecidas pelos cristãos, e encontra-se exclusivamente no Evangelho de Mateus.

1. Interpretação da Parábola

Na parábola identificamos uma analogia implícita de exemplos contrastantes, isso quer dizer que ela compara a nossa prontidão em participarmos da celebração de um casamento à prontidão de participarmos do Reino de Deus.

Se as dez virgens representam a Igreja à espera do retorno de seu Senhor, está implícito que existem pessoas que estão preparadas e as que não estão. Podemos entender que esta parábola nos leva a uma continuação sobre as verdades do Dia do Juízo de Deus, da separação entre os bons e os maus, dos cristãos verdadeiros e dos hipócritas.

1.1. Casamento Judaico.

Jesus utilizou a descrição de um típico casamento judaico, e este se dava normalmente através de três estágios. Primeiro, um compromisso: basicamente um contrato formal entre pais da noiva e do noivo. Segundo, o noivado: consistia em uma cerimônia, quando promessas mútuas eram feitas diante de testemunhas e havia também a entrega de presentes. Terceiro, o casamento: quando o noivo, acompanhado dos seus amigos, buscava a noiva na casa de seu pai e a levava em cortejo.

A noiva, por sua vez, o esperava com suas damas de honra (as virgens), que, ao serem avisadas da chegada do noivo, deviam sair com suas lâmpadas para iluminar o caminho.

2. As Virgens

Acredita-se que haviam dez damas, pelo fato das formalidades judaicas serem realizadas com o comparecimento de um mínimo de dez pessoas. Outro fato que merece destaque é que as dez eram virgens.

Desde os tempos antigos, a virgindade é relacionada à religiosidade e ao sagrado. Paulo, ao escrever para a Igreja em Corinto, faz uma alusão utilizando nesse sentido o termo virgindade: “Tenho-vos preparado, para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2 Coríntios 11:2).

Todas estavam dormindo e foram despertadas pelo grito: “Aí vem o noivo”. Nesse momento, observamos que elas eram idênticas nas coisas externas, porém eram diferentes numa característica interna: o azeite.

2.1. As virgens loucas.

Essas virgens confiaram que tudo estava pronto, não vigiaram suas lâmpadas, não conferiram a provisão do azeite. Não bastava ser virgem, era preciso ter o azeite. Considerando que a virgindade se refere à religiosidade, claramente podemos perceber então que tal religiosidade não poderá salvar ninguém.

2.2. As virgens prudentes.

Estas esperavam com provisão, tiveram uma preparação adequada. Sabiam como deveriam ficar à espera do noivo, não foram pegas desprovidas. Quando guardamos em nosso coração a Palavra de Deus, nossas lâmpadas sempre estarão acesas (Salmos 119:105) e prontas para chegada do Salvador. Lâmpadas não possuem nenhuma utilidade quando desprovidas de azeite.

3. Prudência

“Prudência” aqui significa compreendermos a perspectiva escatológica do ensino de Jesus e conduzirmos nosso tempo aqui nesse mundo, levando em consideração a expectativa da justiça futura e o pleno estabelecimento do Reino de Deus.

Ao desenvolvermos uma vigilância prudente, estaremos preparados para uma espera, mesmo que longa. A espera pela volta de Cristo separa os prudentes dos loucos, os sábios dos tolos.

O azeite que nos capacita é o Espírito Santo. Através de Sua presença nos tornamos sábios, prudentes e vigilantes. Spurgeon disse corretamente que: é a falta do óleo da graça, a falha fatal na lâmpada de muitos que professam ser cristãos. Isso quer dizer que muitos dizem seguir Cristo, mas muitos não têm o suprimento interior para manter suas lâmpadas acesas.

4. Arrebatamento

Jesus nos fez muitas promessas, dentre elas que Ele viria nos buscar (João 14:13). Estamos falando do arrebatamento da Igreja. O significado de “arrebatamento” é: retirado com força. Esse termo aparece em 1 Tessalonicenses, falando sobre o momento em que a Igreja será resgatada por Jesus (1 Tessalonicenses 4:16-17).

4.1. Primeira Fase.

Jesus virá secretamente. A Bíblia diz que acontecerá repentinamente. “Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Tessalonicenses 4:16), e juntos com os vivos transformados serão trasladados para o Céu por Jesus. O arrebatamento ocorrerá antes da Tribulação (1 Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10).

4.2. Segunda Fase.

Jesus retorna com a Igreja glorificada e será visível a todos. Derrotará o anticristo, destruirá o mal e estabelecerá o Seu Reno (Apocalipse 19:11-16).

4.3. Pré-Tribulacionismo.

A nível de esclarecimento, essa linha de interpretação defende que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação (Apocalipse 3:10). Biblicamente, o ponto de vista pré-tribulacional tem muito a seu favor. Por exemplo: a Igreja não é designada à ira (1 Tessalonicenses 1:9-10; 5:9), vemos também que a Igreja de Filadélfia recebeu a promessa de ser guardada da “hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” (Apocalipse 3:10).

Conclusão

Devemos levar uma vida de maneira condizente com o caráter do Reino e ser fiel em todos os momentos.

Não é necessário dar um significado para cada detalhe da parábola, a ponto de interpretá-la de forma confusa. O ponto central dessa narrativa é estar preparado para a Vinda do Noivo.

Entendamos que somos a Noiva e precisamos nos comportar como Noiva consagrada, separada, comprada por alto preço. Estejamos pronto!

 

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Landerson Bruno

E-mail: landersonbruno@gmail.com

Macaé - RJ - Brasil