“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10)
Assim como o pastor ama as suas ovelhas e não pode sossegar enquanto uma única lhe falta, também Deus, em grau infinitamente mais alto, ama todo o perdido.
Descrever a ligação entre as histórias.
Destacar a responsabilidade que nos é confiada.
Falar sobre os resultados da busca.
Segunda-Feira | Lucas 19:10 | Salvar o perdido
Teça-Feira | Mateus 18:14 | Nenhum pequenino
Quarta-Feira | João 10:11 | O Bom Pastor
Quinta-Feira | 1 Pedro 2:9 | Anunciai as grandezas
Sexta-Feira | 2 Pedro 3:1 | Que todos venham
Sábado | João 3:16 | Todo que Nele crê
115 e 355
Ore pelas almas perdidas
Introdução
1- Ovelha perdida
2- Dracma perdida
3- Buscando quem se perdeu
4- A alegria do resgate
Conclusão
1- E chegavam-se a Ele todos os publicanos e pecadores para O ouvir.
2- E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.
3- E Ele lhes propôs esta parábola, dizendo:
4- Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá-la?
5- E achando-a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso;
6- E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
7- Digo-vos que assim haverá alegria no Céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
8- Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?
9- E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.
10- Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
12- Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou?
13- E, se porventura achá-la, em verdade vos digo que maior prazer tem por aquela do que pelas noventa e nove que se não desgarraram.
14- Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos Céus, que um destes pequeninos se perca.
“Eu Sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10:11). Sabemos bem que esse versículo, refere-se à pessoa de Cristo. No Seu Ministério, Jesus enfatizava o valor de cada uma alma para o Seu Reino.
No tocante a este assunto, estudaremos nesta lição as parábolas da ovelha e da dracma perdidas. Ambas abordam a busca pelo perdido e a espera de Deus em receber o pecador de volta.
Registrada nos Evangelhos de Mateus e Lucas, a parábola mostra como o próprio Deus busca ativamente o pecador e se alegra quando o resgata.
Cabe mencionar que a análise dos textos e o seu contexto histórico parece nos indicar que Jesus contou essa parábola duas vezes, em ocasiões diferentes, sendo que a mensagem principal se manteve a mesma nas duas narrativas.
O contexto da narração feita por Mateus, foi uma conversa de Jesus com seus discípulos. Dirigiram ao Mestre a seguinte pergunta: “Quem é o maior no Reino dos Céus?”. Para respondê-los, Jesus fala sobre “ser como meninos”, referindo-se à simplicidade das crianças.
A parábola informa que o pastor se alegra mais com a ovelha encontrada do que com as outras. Entendemos que é contrário à vontade de Deus que qualquer um de seus “pequeninos” se perca.
Neste episódio Jesus cita a parábola como resposta aos fariseus e escribas murmuradores. Estes questionavam Jesus sobre à relação Dele com os “pecadores”. Jesus deixa claro que haverá mais júbilo no Céu por um pecador arrependido, do que por aqueles que não precisam se arrepender.
A ovelha desgarrada do rebanho é a mais desamparada de todas as criaturas. Segundo Snodgrass, normalmente ela se deita, entrega-se e não consegue encontra o caminho de volta para o rebanho. Possivelmente é por isso que o pastor precisa carregá-la sobre os ombros, imagem que nos mostra o cuidado de um bom pastor.
A situação da ovelha perdida é semelhante a de uma alma que se desvia de Deus, tão desamparada e perdida quanto à ovelha. Somente a misericórdia, o amor e a graça divina podem encontrá-la e salvá-la.
Apesar desta parábola estar intimamente relacionada à da ovelha perdida e as duas tratarem de temas semelhantes, elas não são idênticas.
Consideremos os seguintes fatores para entender a diligente busca pela dracma perdida:
A dracma não era uma moeda comum, como temos hoje. Ela equivalia a 1 denário romano, que era o pagamento por 1 dia de trabalho.
A casa dos mais humildes no Oriente, consistia em um cômodo, frequentemente escuro, sem janelas. O chão era normalmente feito de terra batida ou pedra.
A casa não era varrida com frequência; uma moeda facilmente seria coberta pelo pó e lixo.
Mesmo durante o dia, a candeia seria necessária e o cuidado ao varrer a casa era imprescindível.
Esta parábola descreve também a perda de algo que, com amor e esforço, foi recuperado. A dracma representa os que estão perdidos em delitos e pecados. Porém, mesmo os perdidos são alvos do amor de Deus e de sua incansável busca.
Jesus nos chamou pra ser seus representantes, temos a missão. Devemos continuar a Sua Obra, levar o Evangelho é nossa principal missão na terra (1 Pedro 2:9).
Como nós podemos rejeitar aqueles que o Pai busca avidamente? Tal qual a ovelha e a dracma, um dia fomos buscados, resgatados, cuidados e perdoados pelo Bom Pastor. Nosso papel é buscar os perdidos, amá-los e resgatá-los através da mensagem da cruz. A vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos (1 Timóteo 2:4; João 3:16).
É imperioso ressaltar que quando alguém se afasta de Deus e caminha para longe na estrada do pecado, encontrar o retorno é muito difícil. Por mais que alguns desejem voltar estão presos nas amarras do pecado (Hebreus 12:1). Quando não enfrentam uma barreira muito mais difícil: nós. Por vezes duvidamos do arrependimento genuíno, suspeitamos, acusamos e criticamos. Não devemos esquecer que o papel de acusador não é o nosso, e sim do diabo, e nós devemos ser imitadores de Cristo.
Para entender o valor de uma alma, devemos nos lembrar que Cristo se entregou por ela. Quando estamos em comunhão com Cristo, devemos valorizar todo ser humano, assim como Ele fez e faz.
Quando uma alma é salva, há no Céu uma grande festa (Lucas 15:7); devemos nos alegrar também. E não é uma alegria para se esconder, é para celebrar em comunhão. Se há harmonia entre nós e o Mestre, devemos nos alegrar com cada alma resgatada assim como no Céu com os anjos (Lucas 15:10), deve haver festa entre nós.
A alegria com o retorno de uma alma é uma característica essencial do Reino, não pode ser negligenciada. Onde não há alegria, não há Reino.
As duas parábolas que estudamos falam do Ministério de Jesus junto aos “pequeninos”. A dor e a ansiedade do pastor e da dona da casa se transformam em alegria quando encontram o que estava perdido. Deus sairá à busca dos perdidos e os restaurará. A procura e a alegria são características dessas parábolas, a busca não é interrompida por nada. Que sejam essas características as nossas também, a adoração implica em seguirmos os passos do Mestre. Tomemos parte nesta celebração!